A história da sociedade dos lapidários é bem interessante.
         No Brasil, por volta de 1775, século XVIII, numa extrema repressão por parte do governo, dois indivíduos tinham sido presos, eles são os fundadores da sociedade secreta dos Lapidários.
         Joselito Pacheco, um dos fundadores, era um conceituado professor e filósofo da época, este tinha vários alunos e por causa da sua filosofia, foi preso pelo governo.
         Ademar Martin Leão, lapidava pedras preciosas para o governo, foi acusado de roubo e foi condenado, ficou sendo companheiro de cela de Joselito.
         Paulo e Renato, alunos de Joselito, invadiram a prisão e libertaram os dois que estavam presos, que já tinham se tornado grandes amigos.
         Joselito, a partir daí, passou a organizar reuniões com seus alunos, Ademar juntou-se ao grupo. Nestas reuniões secretas, eram discutidos vários assuntos proibidos na época, era um grupo de apenas dez pessoas. Joselito, profundo conhecedor das línguas africanas, criou uma linguagem utilizadas por eles, apenas os Lapidários conhecem. Os locais onde ocorrem as reuniões era chamado de KALAHARY, em reuniões com os 10 integrantes, entre 1780 e 1782 foi escrito o livro SHOROFÔNPILA, contendo os fundamentos dos Lapidários.
         Por volta de 1785, Joselito, o líder da época, permitiu que amigos de confiança dos membros dessa sociedade pudessem ingressar na sociedade dos Lapidários, para isso era necessário enfrentar um teste chamado Taperia, após, feito um juramento, o novo membro tem que aceitar várias regras (recebe seu NEXAR, uma espécie de nome), passa pelo ritual de entrada.
         Depois da abertura da sociedade secreta dos Lapidários, foi organizada uma hierarquia, dividida em 4 níveis, onde o hapótemo, o líder era Joselito, há apenas um hapótemo em toda a sociedade, os Népires eram os outros 9 integrantes da sociedade, Cognatus são a maioria dos membros, é um nível intermediário, e os Insais, recém integrados, não tem acesso a parte mais secreta dos Lapidários, sempre todos eles devem obedecer ao seu superior.
         Para manter em segredo os nomes dos membros, é utilizado o Nexar, cada membro tem o seu, é um nome que eles usam para se identificar.
         Mais tarde, em setembro de 1796, a sociedade dos Lapidários com aproximadamente 600 membros espalhados pelo país, seu líder resolveu expandir para o mundo. Para isso, escolheu um dos seus cognatus e o enviou para Portugal, e lá criou uma comunidade, de início com apenas 10 pessoas na cidade do Porto.
         A sociedade secreta dos Lapidários foi crescendo cada vez mais, cada membro jura manter em segredo a sociedade, por isto ela é pouco conhecida, apenas os membros conhecem, fazendo-o ter cada vez mais força.
         Em 1825, Joselito foi assassinado na Inglaterra, pouco antes de uma reunião dos líderes dos Lapidários de todos os países envolvidos, Joselito foi substituído por Ademar.
Ademar fez algumas mudanças, a partir de 1827, alguns das reuniões passaram a ocorrer em acampamentos, além disso, SHINPHORÍNCULA foi copiado e enviado aos líderes das comunidades, foi criada SHOROPHÔNPILA, uma espécie de continuação da SHINPHORÍNCULA.
         As reuniões dos Lapidários tornaram-se diferentes, passou a haver confraternização entre os membros, tornando a sociedade cada vez mais unida, passou a haver retiros, onde os participantes eram recebidos pelas comunidades de outros lugares, ocorrendo uma vez por ano esses retiros tornaram-se uma experiência inesquecível a todos os membros.
         Após a morte de Ademar em 1845, quem assumiu a liderança da sociedade dos Lapidários foi André Leão da Costa, filho de Ademar, já profundo conhecedor da sociedade dos Lapidários, André pôde continuar a obra de Ademar, com o apoio de seus ajudantes(cognatus).
         André se viu na necessidade de haver um símbolo da sociedade, a assim criou, chamado de GYNECO ZEBRE, o símbolo consiste na imagem de dois ossos cruzados, representando os ossos dos fundadoesr Joselito e Ademar. Em Dezembro de 1915, durante a I Guerra Mundial, André já envelhecido passou a liderança da sociedade doe Lapidários para Solomon Smith, que era um cognatu nos Estados Unidos, este criou vários rituais feitos até hoje pelos lapidários do mundo inteiro, criou-os a partir da Shorophônpila, que ainda não era compreendida por todos os cognatus.
         Já com 75 anos de idade, Solomon largou a liderança e tornou-se hapótemo. Carlos Oliveira da Costa, a partir de 1952, Carlos com o apoio de todas os membros da sociedade dos Lapidários, fez a construção de um templo em cada comunidade, tornando-os muito mais organizados, após, determinou que as reuniões devem acontecer aos sábados, durante a tarde, com duração de 5 horas, nas reuniões lêem a Shorophônpila, discutem assuntos de interesse de todos, há debates e atividades de integração entre os indivíduos.
         Carlos em 1986 resolveu passar a liderança para Sidney, este continuou a obra de Carlos, colocou a todos os Lapidários o desafio de tornar a vida de todos mais fácil, passaram a discutir assuntos atuais e maneiras de atingir o progresso, descobriram que o jeito mais simples é se unir, uma ajuda mútua entre todos os membros da sociedade secreta dos lapidários.
         Anderson tornou-se Hapótemo da sociedade em Janeiro de 2001, no início do terceiro milênio, a sociedade dos Lapidários unida, mais do que nunca busca a evolução.
         A sociedade dos Lapidários vem tornando-se mais popular pois não estamos em época de repressao sendo assim não nos preocupamos tanto em manter seu sigilo.
         Como diz nosso líder:

``MAUDITS MANEGES HÃM PETT ZEBRE, COPER HÛM LAPPID``
(A terra é uma pedra preciosa que precisa ser lapidada)